Livros de Autoajuda Funcionam ?
Livros de Autoajuda Funcionam ? Leia e Entenda...
Deixemos de lado qualquer preconceito. Não importa, de início, se autoajuda é “boa” ou “ruim”. Temos, primeiro, que entender coisa e coisa. Eis o método de compreender verdadeiramente uma realidade.
No começo dessa caminhada, precisamos entender o que é a tal “autoajuda”. E ninguém melhor que o dicionário para nos iluminar.
Segundo o Priberam, autoajuda diz respeito ao:
“Conjunto de técnicas, orientações, informações ou práticas que se destinam à resolução de problemas de caráter psicológico através dos recursos do próprio indivíduo”.
Passemos, então, a decifrar o significado profunda desta definição.
O que vai ler no artigo
Entendendo os objetivos da autoajuda
Logo de cara, nossa leitura nos obriga a parar na questão de “problemas de caráter psicológico”. Soa confuso, quiçá dúbio. O que são eles?
Um problema de caráter psicológico, numa leitura fria, nada mais é que um bloqueio. E bloqueios existem em vários âmbitos de nossa vida.
Miopia, por exemplo, é uma disfunção da visão. Ela impede que vejamos o que está longe. Deficiência auditiva, por sua vez, dificulta a audição de certas frequências.
Contudo, se paramos para analisar uma e outra, não apenas falamos de um problema. Falamos de doenças, como é o caso da depressão.
E, apenas para tentar tornar-me mais claro, toda doença é um problema. No entanto nem todo problema é doença.
Eis, aí, uma das principais considerações a respeito da autoajuda: doenças dependem de médicos e profissionais. Outros problemas, não necessariamente.
O que seriam os “problemas de caráter psicológico”?
Parece assunto complicado. Porém veja como não é: se eu te perguntasse se preguiça é doença, como você responderia? Diria que sim? E existe algum medicamento ou tratamento?
Ora, sejamos honestos. A preguiça pode surgir por “N” fatores. Talvez a pessoa tenha cansado de insistir sem resultados. Talvez precise se recuperar de uma semana exaustiva. Talvez esteja infeliz no modo como vem levando a vida.
Todos esses fatores podem provocar a famigerada “preguiça”. Entretanto imagino que ninguém colocará nela o caráter de doença.
E é aqui que nasce a autoajuda. A preguiça, embora não seja doença, é um problema. Ela atrapalha projetos e ações. Incomoda. Vira um fardo.
Isso, de “caráter psicológico”, ganha fôrma e forma aqui. Não é doença. Apenas um bloqueio. E as “técnicas, orientações, informações e práticas” podem ajudar em sua superação.
Mas autoajuda funciona ou não funciona?
Parece uma resposta boba: depende. E depende de uma série de fatores, os quais devemos trazer à luz.
Para funcionar, a autoajuda precisa trabalhar um problema que não seja doença. Como antedito e repetido, doenças precisam de médicos e especialistas.
Quando se identifica uma situação problemática que não depende de tratamentos clínicos ou medicamentos, ela poderá servir.
Importa, apenas, que tenhamos esclarecimento suficiente para julgar com justiça.
Vejamos, então, quais são os principais fatores. Repare como todos trazem verdades.
Todo livro de autoajuda pode ser benéfico?
Há muito, o francês Alexandre Dumas disse que “toda generalização é perigosa, inclusive esta”. Com isso, pediu que tenhamos cuidado com o “toda” e com o “nenhuma”.
Por motivos óbvios, nem todo livro de autoajuda realmente ajudará. Um mau escritor; uma pesquisa mal feita; um pescador de inocentes… Há maldade no mundo. Nem todo mundo que se propõe a ser útil será, de fato, útil.
No tempo de livros digitais e e-Books, muita coisa perigosa e descuidada chega às nossas mãos.
Porém é importante saber que há grandes profissionais aplicando ciência real na promoção da melhoria da vida. Estes querem que você supere seus problemas por seus próprios esforços.
Um bom livro de autoajuda não apenas deixará sua vida mais confortável. Ele, vigorosamente, irá mudar a maneira como vê as coisas. Este, o bom, merece todo respeito e louvor.
Apenas comprar o livro vai trazer resultados?
Respondo com uma provocação simples: ter farinha de trigo no armário da cozinha entrega um bolo? Claro que não. Não é mesmo?
Dentre os principais erros que se anotam, amontoar livros é o pior. De nada vale comprar dúzias de exemplares se, no fim das contas, não se irá passar do segundo capítulo.
Um livro só faz sentido quando lido inteiro. E sei como nossa cultura prefere jogos de celular e vídeos de gatinhos ao silêncio das folhas de um livro.
Porém, se você busca resultados, leia o livro. E leia mais de uma vez. Apenas compre outro quando tiver compreendido e aprendido o que o primeiro ensinou.
Uma estante cheia de lombadas é muito bonita. Mas não passa disso. No mais, é pura inutilidade.
Li, reli, mas minha vida não mudou. Por quê?
Livros de autoajuda costumam trazer metodologias e conselhos. Estes devem ser aplicados no dia a dia o mais rápido possível. Quanto mais rápido e comprometido o esforço, melhores os resultados.
Saber que há um método organizacional não arruma sua mesa de trabalho. Apenas conhecer técnicas de respiração e meditação não diminui seu estresse.
Você, e só você, é responsável por colocar as dicas em prática.
Você, e só você, é responsável por consertar o que está quebrado. Preencher a lacuna. Mudar o que precisa ser mudado.
Um livro nunca fará isso em seu lugar.
Não existe nenhuma mágica. “Os incomodados que mudem o mundo.” E, se você está nessa posição, faça sua parte.
Saiba que ninguém, além de você, trará mudanças para sua vida. Seu esforço, inclusive, será o grande motor da alegria futura.
Consuma autoajuda com a disposição necessária para fazer o que puder fazer. Nós todos torcemos pelo seu melhor.
E se, depois de muito trabalho, os resultados custarem a aparecer, busque ajuda. Tem um mundo inteiro de pessoas dispostas a te fazerem alcançar seu melhor.
Então não desista. Não insista no erro. Não se acomode. A autoajuda tem as ferramentas para que você consiga o que pretende. Use-as.